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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

VÁLIDO ATÉ...

Quase todo produto costuma ter uma data limite que determina o tempo de seu uso, consumo, entre outras finalidades a que se destina. Alguns fabricantes figuraram este prazo por pura precaução. Medo das penalizações em caso de danos causados ao consumidor distraído, contudo atento/sedento por uma boa indenização: MELHOR CONSUMIR ATÉ... Outros, para reforçar a qualidade, estampam nas embalagens: 18 Anos; Desde 1900; Safra de 1911. Há casos, também, muitos, de produtos que duram até se acabar.  Neste sentido, não se pode vaticinar a durabilidade deles. Sabe aquela máxima: QUE SEJA ETERNO ENQUANTO DURE... Em tempos de DESCARTÁVEIS esta filosofia se faz mister. O consumidor dos produtos da indústria cultural adotou a ideologia do CARPE DIEM: aproveite o instante. Use e abuse, sem pensar no amanhã. Amanhã pode ser o indesejado VÁLIDO ATÉ...


O homem, plagiando a natureza, forjou prazos, ciclos, para suportar o peso da existência, da ideia de viver inexoravelmente o hoje. (Para obter lucros, também. Sim!). O presente comporta a ideia do passado e do futuro, pois o ontem foi um hoje e o amanhã o será também... (Então, a eternidade é o estado das coisas neste momento?). O produto TEMPO, da mesma forma, tem validade, porém diferenciada dos demais produtos. Apesar de ter limites bem definidos, em quase todas as culturas ele é imperecível. Daí o caráter cíclico: o término implica o (re)começo. As vinte e quatro horas do dia, os dias da semana, os meses do ano. Os anos, as décadas, os séculos... O tempo cronológico, senhor do destino, é responsável por tudo isso. Limites que aprisionam/libertam o homem na/da masmorra da existência. Alguns já estão contando os segundos, minutos, horas, dias para o fim deste ano; outros lamentando. Momento de fazer as promessas voláteis de vida nova. Como se após às 23:59m do último dia do ano o HD da memória, responsável por acumular o que nomeiam de fatos, experiências, esvaziasse-se numa autoformatação automática e programada. Tudo zerado, às 00:00h, pronto para novos downloads, desejados e indesejados, VÁLIDOS ATÉ...  


Com a validade do produto “ANO 2010” prestes a expirar, surgem no mercado outros produtos esquecidos pelos consumidores. Todo ano é assim. No mês de dezembro vários estabelecimentos expõem, mesmo com um prazo de validade brevíssimo, os tão procurados fetiches das festas de fim de ano: árvores de SENSIBILIDADE; essência de AMOR ao próximo, vinho de SOLIDARIEDADE; frutas de ABRAÇO cristalizadas; e panetone com recheio de PERDÃO. Estes produtos ficam escassos nos outros meses do ano e geram muita CARÊNCIA. Quem os compra ou recebe de presente deve consumi-los, compartilhá-los, partilhá-los, degustá-los e saciar-se à base de LÁGRIMAS. É!, a ingestão, com ou sem moderação, destes produtos deixa as glândulas lacrimais frouxas e qualquer situação adversa ativa o sistema lacrimal; por este motivo, nesta época do ano, é um chororô só. Para chegada do novo ano, não esqueça de comprar o champanhe de PAZ. Se esta bebida preciosa desaparecer das prateleiras, faça um esforço com o genérico “Sidra”. Não esqueça, tudo isso espocará e sumirá junto com a fumaça dos fogos de ALEGRIA. Agora só no vencimento do “ANO 2011”, para quem estiver VÁLIDO para vida...              
           

sábado, 4 de dezembro de 2010

UMA HISTÓRIA DE AMOR À DANÇA


     

















A Academia de Dança “Chiara Rêgo” iniciou suas atividades em Capanema há mais de duas décadas e, desenvolve técnicas que vão do Balé Clássico ao Folclore brasileiro. Desde 1993 realiza um grande festival de dança, que faz parte do calendário de eventos do município e é esperado por um público cada vez maior e, apreciador da arte da dança.

A Academia “Chiara Rêgo” tem como filosofia: difundir a arte da dança, e seus benefícios, para todos, seja nas aulas ou em apresentações. Para tal, costuma fazer apresentações em teatros, escolas, praças, Bancos, shoppings, programações culturais e em outros “palcos alternativos” do nosso estado. Também desenvolve um trabalho de integração social em parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas – CDL-Capanema – e Associação de Integração Social Sebastião Ribeiro da Silva – AISSERI – ministrando aulas de balé clássico para mais de trinta crianças do bairro Almir Gabriel.





A Academia “Chiara Rêgo” já deixou sua marca em grandes festivais, realizados no nosso estado: FIDA – Festival Internacional de Dança da Amazônia, onde recebeu várias premiações – 1º lugar Balé Clássico Juvenil, 3º lugar Jazz Infantil (único grupo classificado), 1º lugar Jazz Sênior etc.; EIDAP – Encontro Internacional de Dança do Pará obteve 3º lugar Balé Clássico Juvenil, 3º lugar Jazz Júnior, 3º lugar Jazz Sênior (único grupo classificado), 1º lugar “Prêmio Novos Talentos” Balé clássico Juvenil, 1º lugar Solo Balé clássico Júnior e 3º lugar Jazz Júnior (único grupo classificado). Este ano a Academia recebeu mais alguns louros, pela brilhante participação no DANÇA PARÁ FESTIVAL 2010. Desta vez 2º lugar na modalidade Sapateado Tap juvenil e 2º lugar Jazz adulto. A professora CHIARA RÊGO presenteou-nos com o prêmio de COREOGRAFA REVELAÇÃO do evento.

Este ano a Academia realizará a 18ª edição do tradicional Festival de fim de ano. No dia 12 de dezembro, Capanema será palco de um grande espetáculo (duas horas de muita dança com mais de 80 bailarinos) coreografado e organizado pela bailarina revelação do DANÇA PARÁ 2010. “Ambientes Diferentes” é a temática da nova montagem, uma mesclagem da dança com diversos ambientes, reais e/ou fictícios, criados por nossa pluralidade cultural. Estamos inovando a cada espetáculo, com o objetivo de satisfazer cada vez mais o público, amante da arte da dança, comenta a professora Chiara. A 18ª edição do Festival será realizada no Auditório Frei Leônidas Vavassori, ao lado da igreja matriz. Capanema dá dança: Academia Chiara Rêgo.